sábado, 14 de dezembro de 2013

MANIFESTO EM DEFESA DO DIREITO À PARTICIPAÇÃO NOS ESPAÇOS PÚBLICOS DA UFRPE

MANIFESTO EM DEFESA DO DIREITO À PARTICIPAÇÃO NOS ESPAÇOS PÚBLICOS DA UFRPE, NA PERSPECTIVA DE CONSOLIDAÇÃO DE UMA UNIVERSIDADE DEMOCRÁTICA, PÚBLICA, GRATUITA DE QUALIDADE E SOCIALMENTE REFERENCIADA
 

O direito de participar de qualquer atividade promovida pelas universidades públicas brasileiras é extensivo a todo(a)  cidadão/cidadã, sobretudo, naquelas atividades de extensão, nas quais conhecimentos são socializados, debatidos e reformulados.
Se partirmos do princípio de que a premissa apresentada acima é verdadeira, não podemos concordar com qualquer atitude, seja por parte de servidores técnicos/as-administrativos/as ou docentes da UFRPE, que cerceie o direito de participação de qualquer pessoa, nestes espaços de debate e construção de conhecimentos.
Essa negação não se justifica qualquer que seja o argumento utilizado. Gostaríamos de desconstruir pelo menos dois dos argumentos que vêm sendo utilizados para fundamentar situações constrangedoras em nossa universidade.
O primeiro argumento que gostaríamos de desconstruir é aquele que afirma que tais atividades geram custos institucionais, e, por isso, as taxas cobradas (com inscrições, ou outras similares) são limitantes da participação, pois as mesmas cobririam tais custos. Contrariamente, compreendemos que, independente dos custos e de suas fontes de custeio, tais espaços, numa instituição de ensino superior pública e democrática, deve ser aberto a toda sociedade.
O segundo argumento, ainda mais grave, é aquele que justifica tal negativa, fundamentando-se na acusação de que todos/as aqueles/as que estão nos movimentos representativos (como DCE, por exemplo) são “baderneiros”. Esse argumento tem conotação explicitamente ideológica, e política e corrobora com um conjunto de posturas que visa criminalizar tais movimentos, pelo simples ato de se expressar, através de diferentes lutas.
Essa luta se expressa, inclusive, no embate de ideias opostas, no ambiente acadêmico. Respeitar tais ideias, como parte do processo de construção do conhecimento, é atributo necessário para todas as universidades que visam avançar na construção de processos democráticos, fundamentados na liberdade de expressão e crítica. Perguntamo-nos o que seria da universalidade da universidade, se não pudesse contemplar em seu âmbito o debate, o enfrentamento e as sínteses de ideias, por vezes divergentes? A crise civilizatória atual nos coloca de frente para urgentes mudanças paradigmáticas e, recriar a UFRPE, pelo debate de ideias, deve ser uma delas.
Neste sentido o SINTUFEPE-UFRPE, o DCE – UFRPE e ADUFERPE vêm externalizar sua indignação e repúdio a atitudes e fatos que desrespeitem o debate de ideias e a utilização de espaço público na UFRPE e reafirmar que estamos atentos/as e que atitudes dessa natureza serão veementemente combatidas.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

19º Grito dos Excluidos

O DCE-UFRPE gestão "Mais Vale O Que Será" convida toda a comunidade acadêmica para participar do Grito dos Excluídos. 
Vamos às ruas lutar por uma sociedade mais justa! 

Somos tod@s excluid@s!

Concentração na praça Oswaldo Cruz (próximo ao teatro Waldemar de Oliveira) às 9 horas.




quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Nota Conjunta

Entidades lançam nota sobre situação atual do "Hospital Veterinário" da UFRPE



Recife, 12 de agosto de 2013.

Como parte da Jornada de Lutas do dia 06 de agosto, ocorreu na UFRPE o ato público em defesa do “Hospital Veterinário” (HV) da instituição. Participaram do ato estudantes, militantes do movimento dos técnicos administrativos e do movimento docente. Inicialmente o ato foi concentrado no pátio do HV e depois seguiu em coluna com cartazes e palavras de ordem até a reitoria. Chegando até o hall de entrada ocorreram diversos discursos dos representantes do Diretório Acadêmico de Medicina Veterinária (DAMV), do Diretório Central dos Estudantes (DCE), do Sindicato dos Trabalhadores nas Universidades Federais de Pernambuco (SINTUFEPE-UFRPE), da ADUFERPE (Seção Sindical do ANDES-Sindicato Nacional) e da Central Sindical e Popular (CSP-CONLUTAS) em apoio à pauta de reivindicações dos movimentos, representado naquele ato pelo movimento estudantil. Depois os manifestantes subiram até a reitoria e foram recebidos pela reitora e pelo vice-reitor.

Representantes dos movimentos colocaram suas posições e ouviram da reitora apenas promessas de reabertura do HV. A reitora argumentou que a sua gestão não pode ser responsabilizada pela atual crise no HV,considerando que, devido à greve do ano passado, sua gestão tem apenas seis meses de ações efetivas de planejamento e administração da universidade. A reitora afirma ainda que a atual gestão recebeu um “passivo” de grandes problemas e não pode ser considerada de continuidade da gestão anterior. Os movimentos ali representados apresentaram contra-argumentos nos quais reafirmaram que a atual gestão da UFRPE representa um projeto de continuidade, já que a mesma estava nopoder durante toda a gestão passada, sendo, portanto, a reitoria que deve ser responsabilizada pela atual crise do HV e de outros problemas de obras inacabadas nas três unidades da universidade.

A reitora recebeu a pauta de reivindicações do movimento e ficou de reabrir o HV o mais breve possível. Em nota de esclarecimento divulgada na página da UFRPE, a reitora e o diretor do Departamento de Medicina Veterinária (DMV) comprometeram-se a reabrir o HV em condições de “funcionar regularmente” em uma semana, desde que as empresas ganhadoras do pregão licitado forneçam o material. Isto significa que na visão da reitora e do diretor do DMV a crise do HV se resume ao problema da falta de material para funcionamento da unidade, omitindo à comunidade outros seriíssimos problemas, como a falta de condições dignas de trabalho, cobrança de taxas aos usuários, insuficiência na oferta de estágios e residência médica para os estudantes, etc.

Neste sentido o movimento deve continuar a luta para que o HV não seja privatizado e que se torne realmente um hospital público, gratuito e de qualidade socialmente referenciada, cumprindo para além das funções ambulatoriais, que tem no presente.



DAMV

DCE

SINTUFEPE-UFRPE

ADUFERPE

CSP-CONLUTAS

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Audiência Pública - 08/08/2013



A Frente de Luta pelo Transporte Pública convida toda sociedade para Audiência Pública no Plenarinho da Câmara Municipal do Recife, nesta quinta-feira, às 14h30.

Vamos lotar a casa que é para ser do povo! Evento no face: http://www.facebook.com/events/1392591444291760

Convidad@s à mesa:

- João Braga, Secretário Municipal de Controle e Mobilidade Urbana. - Danilo Cabral, Secretário das Cidades do Governo de Pernambuco. - Nelson Barreto Coutinho Bezerra de Menezes, Presidente do Consórcio Grande Recife. - Luiz Fernando Bandeira de Melo, Presidente da Urbana-PE. - José Marques de Lima, Superintendente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos – CBTU – METROREC. - João Braga, Secretário Municipal de Controle e Mobilidade Urbana.

- César Barros, arquiteto e ex-presidente da URB. - Lucas Alves, pelo grupo Direitos Urbanos. - Renato Barros, pela Frente de Luta pelo Transporte Público PE - FLTP.

OBS:. Infelizmente, os homens não podem entrar de bermuda, apenas calça (norma regimental formalista e conservadora)

Solidariedade aos moradores/as dos COELHOS!


 


Começamos esta semana com uma notícia que abalou a população de Recife. Um incêndio destruiu 103 barracos de famílias na comunidade dos Coelhos. As famílias, que já passavam por inúmeras dificuldades por falta de acesso aos serviços de saúde, cultura, lazer e educação, estão sofrendo com as promessas não cumpridas pela Prefeitura do Recife, que se comprometeu com o fornecimento de materiais básicos e de abrigo. Na manhã seguinte ao incêndio, as inúmeras famílias atearam fogo e ocuparam as ruas em protesto, que para muitos, parece criminoso. Àquelas crianças, jovens, velhos e adultos que cotidianamente já sofriam com a criminalização de sua pobreza e que vem se acirrando mais ainda com o processo de higienização social - bastante racista, por sinal- promovido pelos governos Eduardo Campos e Geraldo Júlio numa investida de maquiar as injustiças sociais e as contradições do suposto crescimento da cidade e do estado.
Como costuma se ouvir nas ruas, "imagina na copa"! Muitas outras investidas de higienizar a pobreza virão para sustentar a imagem de um Pernambuco sem pobreza e sem desigualdades sociais, o que está longe de existir. O país e o estado vivem um processo muito importante de lutas e conquistas. A luta que conquistou a derrubada das tarifas em inúmeras cidades e colocou o passe livre na ordem do dia, que aqui na Rural exige o Hospital Veterinário aberto e com condições de trabalho, também deve ser em apoio aos moradores/as dos Coelhos que hoje precisam da solidariedade de todos/as. É nesse sentido que o DCE UFRPE está organizando uma ampla campanha de arrecadação de alimentos e utensílios! Faça parte! #SOLIDARIEDADECOELHOS

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

II Oficina de Cartazes para Reabertura do Hospital Veterinário (02/08/2013)




É inadmissível o descaso da administração pública com um serviço de tamanha importância tanto para a UFRPE como para a população em geral. Cobramos a reabertura imediata do Hospital Veterinário, abertura de concursos públicos para técnicos, professores e médicos veterinários, melhorias das condições de trabalho, financiamento e gestão pública, sendo contrário a qualquer tipo de privatização do espaço público.

Vamos tod@s!


quarta-feira, 31 de julho de 2013

Oficina de Cartazes 01/08/2013


Convidamos todos (as) os (as) estudantes para participarem da atividade em prol da reabertura imediata do Hospital Veterinária!

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Nota em relação ao fechamento do Hospital Veterinário

 
 
 
 
Na última segunda-feira (22/07), o Hospital Veterinário da UFRPE (HV) amanheceu de portas fechadas. Mas, por que um serviço de extrema de importância para a comunidade e essencial no aprendizado do curso de Medicina Veterinária vive aos trancos e barrancos?
O HV fechou as portas por falta de material, pois os estudantes, professores e técnicos não possuem condições de trabalho para executar suas tarefas, e a comunidade fica no prejuízo perdendo o atendimento aos animais.
Muitos são os problemas do HV, desde a falta de material para trabalho a condições precárias de algumas instalações mas, esses não podem ser creditados exclusivamente ao serviço público, como muitos tentam sob um olhar reducionista, na tentativa de propor meios que levem a privatização do HV.
Nós da gestão "Mais Vale o Que Será" nos posicionamos veementemente contra qualquer meio de privatização do serviço público, pois entendemos que toda a concepção de Universidade Pública vai por água abaixo com atitudes como essas, que só visam beneficiar o capital, escorraçando as demandas sociais e voltando a universidade para os interesses opostos aos do povo.
Assistimos as ações arbitrárias do Governo Federal, com o consentimento das administrações das universidades que culminaram na implantação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) em alguns Hospitais Universitários (HU’S) humanos e repudiamos qualquer meio que se volte as demandas do capital, pondo em cheque a autonomia e o tripé universitário (ensino, pesquisa e extensão).
A necessidade de um HV de referência é enorme, que seja público-estatal, que tenha o atendimento voltado para as reais necessidades sociais, com o tripé Ensino, Pesquisa e Extensão fortalecido, contribuindo com a formação dos estudantes e com a resolução dos problemas sociais.
Pedimos esclarecimentos a REItoria e cobramos a abertura do HV imediatamente!
 
Saudamos a administração da UFRPE com os votos de um
HOSPITAL VETERINÁRIO PÚBLICO-ESTATAL E DE QUALIDADE!
 
 
Se muito vale o já feito, Mais Vale o Que Será!
 
 

Abandono de animais, existe solução?

 



Animais abandonados na UFRPE, qual a solução?
Não é novidade que a UFRPE sofre com o abandono de animais pelo campus, problema esse que gera desconforto tanto para quem frequenta a universidade, quanto para os próprios animais que enfrentam inúmeras dificuldades em busca da sobrevivência.

Apesar de ser um problema antigo vemos pouquíssimas tentativas de soluciona-lo. Mas, quais alternativas podem ser tomadas frente a essa situação?

Sem dúvida não é punindo os trabalhadores que ficam nas guaritas assistindo o definhamento dos animais, como fez recentemente a universidade, onde os mesmo eram proibidos de alimenta-los sob pena de demissão, será que os problemas seriam sanados por essa atitude autoritária?

Nós da gestão "Mais Vale o Que Será" acreditamos no dialogo como forma principal de resolução de problemas, onde as ações estariam associadas à discussão realizada no coletivo.

Aproveitamos para contribuir com a temática e sugerimos algumas atitudes que poderiam ajudar com essa problemática:

1. Incentivar junto ao Departamento de Medicina Veterinária (DMV) projetos de castração de animais;

2. Incentivar projetos que abordem a temática bem-estar animal e posse responsável;

3. Reforçar a fiscalização na Universidade;

4. Realizar campanhas de adoção para os animais abandonados;




Essas são algumas ações que podem ajudar nesse grave problema, e nos colocamos a disposição para dialogar a respeito da temática, sabendo do grave problema e da urgente necessidade de alguma atitude da administração da UFRPE.

Se muito vale o já feito, Mais Vale o Que Será!

Seminário de construção da jornada de Lutas

Convidamos tod@s @s estudantes para contribuírem com a construção da Jornada de Lutas.